Estamos, neste início de 2024, passando por uma epidemia de dengue no Brasil e, com números de casos que podem chegar a 4 milhões até o final deste ano, e com possibilidades de batermos recordes de óbitos, ocorrido em 2023 com 1.094 mortes, segundo dados do Ministério da Saúde.
É uma situação preocupante e que vivenciamos nestes “ciclos de epidemias de dengue” há décadas, com registros da ocorrência do principal vetor, o Aedes aegypti, na cidade do Rio de Janeiro, desde a segunda metade do século 19, ou seja, já convivemos com este vetor, e sua doença, há mais de 150 anos e, até este momento, não conseguimos ter um controle efetivo da Dengue, um fato relevante e que o Instituto QSMS PROF. ANGELINA possui projetos para reverter este quadro de desinformação e ausência de conscientização através de formação de crianças e adolescentes em idade escolar, tornando-os cientes de suas responsabilidades no sentido de evitar situações como que estamos vivendo neste momento.
A Dengue, é uma doença transmitida pelo mosquito das espécies Aedes aegypti, além de outro mosquito, o Aedes albopictus – Ambos os mosquitos, quando contaminados pelos 4 sorotipos do vírus da dengue, ao fazer a sucção do sangue de seu hospedeiro, há a contaminação. Semente a fêmeas destes mosquitos se alimentam de sangue e, portanto, somente elas podem transmitir a doença, quando contaminados. O sangue é usado pelas fêmeas do mosquito para maturar seus ovos.
Este inseto possui ciclo de metamorfose completo, de forma que sua fase larvar é aquática, daí a necessidade de ações preventivas para evitar que seus ovos deem origem as larvas na água – Evitar água parada é fundamental para evitar o nascimento das larvas do mosquito da dengue, evitando a possibilidade desta larva chegar a sua fase adulta e alada (com possibilidade de voar), que é o próprio mosquito que transmite a dengue, quando contaminado.
Importante ressaltar que os ovos do mosquito da Dengue pode ficar aderidas as bordas de um recipiente, por até 450 dias e, ao tiver contato com a água, estes ovos darão origem as larvas deste mosquito – Este fenômeno é chamado de “ressecamento”, segundo a FIOCRUZ.
A contaminação deste mosquito pode ser de forma vertical, ou seja, a fêmea, contaminada com o vírus da dengue, irá passar para seus ovos esta doença e, estes ovos darão origem a indivíduos adultos já contaminados. Também há possibilidade do mosquito adulto não contaminado, ao picar uma pessoa doente pela Dengue, este mosquito se contamina e irá contaminar todas as pessoas que ele picar a partir deste momento.
Face a tudo isso que detalhamos, o INSTITUTO QSMS PROF. ANGELINA está contribuindo com informação e ações preventivas exemplificadas abaixo, com o objetivo de atuarmos juntos na luta contra o mosquito, e somente juntos, todos fazendo a sua parte, é que iremos vencer esta guerra.
Acondicionar todos os resíduos em lixeiras com tampa, que possam servir de acúmulo de água e risco de postura de ovos e consequente aumento populacional desta praga;
Armazenar pneus em locais cobertos, ou mesmo descartá-los, evitando acúmulo de água;
Evitar possibilidades de cacos de vidro de muros ou cimento em função do risco de acúmulo de água contudo, se for necessário a presença deste material em muros, enchê-los de areia, ou esgotar a água oriundos de chuvas por exemplo, ou ainda outra origem deste acúmulo, evitando riscos de proliferação desta praga através de postura de ovos de mosquito nesta lamina de água;
Encher pratinhos de vasos com areia até a borda ou lavá-los uma vez por semana, esgotando a água acumulada além de eliminar ovos, principalmente do mosquito da dengue, aderidos nas bordas destes recipientes;
Evitar água acumulada em laje, calhas e ralos;
Promover sempre manutenção, limpeza e desinfecção de piscinas;
Fechar bem os sacos de lixo, evitando acúmulo de água e abrigo desta praga em sua forma jovem e adulta;
Lavar semanalmente com água e sabão tanques utilizados para armazenar água, evitando a fixação de ovos desta praga e mantendo estes tanques sempre fechados;
Limpar sempre a bandeja do ar-condicionado, de geladeiras e freezers e esgotar a água acumulada;
Manter bem tampado tonéis, caixas e barris de água;
Manter garrafas de vidro e latinhas de boca para baixo;
Não deixar água acumulada em folhas secas e tampinhas de garrafas, ou outras possibilidades de acúmulo de água, inclusive manter limpos as calhas de águas de chuvas, evitando acúmulo desta água;
Remover galhos e folhas de calhas, promovendo a limpeza destas calhas periodicamente;
Retirar sacos plásticos e lixo dispersos no quintal;
Tampar ralos, ou usar ralos com fecho hídrico, mantendo estes ralos abertos somente em momentos de limpeza úmida, fechando-o em seguida;
Evitar presença de água dos vasos e plantas aquáticas;
Utilizar lonas para cobrir materiais de construção devem estar sempre bem esticadas para não acumular água;
Vasos sanitários externos devem ser tampados e verificados semanalmente;
Manter a casa, ou qualquer outro estabelecimento comercial fechados, com telas nas janelas, evitando acesso do mosquito;
Na ocorrência de mosquitos da dengue em ambiente interno às casas e estabelecimentos, usar repelentes testados dermatologicamente e aprovados pela ANVISA / Ministério da Saúde, e/ou usar roupas que cubram as pernas e braços, evitando a picada do mosquito e a possibilidade de transmissão de doenças.
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